O período conhecido como Renascimento seguiu-se O período conhecido como Renascimento seguiu-se à Idade Média e levou à era Moderna. A palavra deriva do latim que significa tornar a nascer e se refere ao ressurgimento da cultura greco-romana. Os artistas e as figuras intelectuais do Renascimento rejeitavam conscientemente as ideias da Idade Média e buscavam inspiração nos modelos clássicos.
Na Idade Média as pessoas consideravam os aspetos e fatos da vida e da história de acordo com os ideais religiosos. Para eles, a vida terrena e os acontecimentos históricos se explicavam pela vontade de Deus, um ser superior. Toda a ciência, a literatura e a arte daquela época dependiam do pensamento religioso.
Todavia, no decorrer do século XIII, a Itália e o resto da Europa começaram a modificar seu modo de pensar, voltando suas atenções para uma vida concreta e terrena, onde o homem passou a ter importância como o grande protagonista de acontecimentos e determinando, ele mesmo, a sua vontade.
No Renascimento, o mundo aparece como cenário das ações humanas, e não como expressão da vontade divina. A natureza também atrai as atenções e se torna objeto de observações e estudos por parte dos renascentistas.
A palavra Renascimento indica, em todos os seus aspetos, o prosseguimento da vida econômica, social e cultural que aconteceu na Itália e depois no resto da Europa.
O Renascimento começou na Itália, com o desenvolvimento das cidades e do comércio, onde abrigavam nobres senhores, como os Lourenço de Médici, da cidade de Florença; os Gonzaga, da cidade de Mantova; os Sforza, da cidade de Milão, e tantos outros nobres senhores que, gozando de prosperidade econômica, resolveram financiar e proteger artistas, cientistas e literatos.
As principais causas do Renascimento foram:
As principais características do Renascimento foram: a criação, originalidade, novos ideais, renovação artística e intelectual e retorno à cultura greco-romana.
O Renascimento foi um fenômeno histórico que fez reviver valores, criar outros novos e trouxe o despertar de novos momentos na literatura, na arte e na ciência.
A sociedade da época aproveitou muito da cultura renascentista, que até hoje chega para nós. Foi o Renascimento, sem dúvida, o alvorecer da Idade Moderna.
A invenção da imprensa, em 1450, pelo alemão Johannes Gutenberg, foi responsável pela impressão da Bíblia e, daí por diante, surgiram muitos livros, facilitando o contato dos leitores com a cultura.
Itália - Dante Alighieri (1265-1321): Participou da vida política da cidade de Florença, mas por motivos políticos foi exilado. Escreveu Divina comédia.
Itália - Nicolau Maquiavel (1469-1527): Sua grande obra é O Príncipe; nela ele expõe sua doutrina política.
França - Michel Montaigne (1533-1592): sua principal obra é Ensaios. Nela, ele comenta e analisa o comportamento, as reações do homem e os problemas do seu tempo.
Inglaterra - Thomas Morus (1478-1535): sua obra-prima é Utopia. É um romance político e social, no qual ele aconselha os homens a seguirem o Estado. O Estado é o bem comum e dele virá proteção e segurança para todos.
Inglaterra - William Shakespeare (1564-1616): teatrólogo e poeta inglês, autor de mais de 40 peças, 154 sonetos e 2 poemas. Dentre as peças, destacamos: Romeu e Julieta, O mercador de Veneza, Sonhos de uma noite de verão, Macbeth, Rei Lear.
Espanha - Miguel de Cervantes (1547-1616): sua obra-prima é Dom Quixote de La Mancha. Ela narra as desventuras de um cavaleiro arruinado, Dom Quixote, representando o sonho e a aventura, e Sancho Pança, seu fiel escudeiro, na sua simplicidade de homem do campo.
Portugal - Luís de Camões (1524-1580): sua grande obra é Os Lusíadas, publicada em 1572, dedicada ao rei Dom Sebastião.
Holanda - Erasmo de Roterdã (1466-1536): sua principal obra é Elogio da loucura. Nessa obra ele satiriza a Igreja e a sociedade de sua época. É considerado o pai do humanismo moderno.
A principal característica da pintura renascentista é a libertação. Os homens do Renascimento se sentiam o centro do Universo, expondo sua própria personalidade ao mundo que os circundava, procurando leis de equilíbrio e de harmonia para imitá-la na vida e na arte.
Itália - Brunelleschi (1377-1446): escultor e arquiteto italiano. Foi ele quem descobriu as leis da perspectiva central, sendo esse um dos fatores que ajudou no desenvolvimento da arte italiana renascentista.
Itália - Leonardo da Vinci (1452-1519): foi um famoso pintor, escultor, arquiteto, matemático, cientista, músico e inventor. Suas obras mais famosas são Santa Ceia e Gioconda ou Mona Lisa.
Itália - Michelangelo Buonarroti (1475-1564): pintor, escultor, arquiteto e poeta italiano. A sua grandeza como pintor se faz presente na pintura da Capela Sistina, contando a história do Gênesis e em torno do Juízo Final, obra máxima da arte religiosa no Renascimento. Como escultor, o destaque fica para as suas estátuas Pietá, David e Moisés.
Itália - Donatello, nascido Donato di Betto Bardi (1386-1466): escultor italiano, considerado o iniciador do realismo na escultura com inúmeros trabalhos.
Bélgica - Rubens, nascido Peter Paul Rubens (1577): o maior dos pintores flamengos. Principais telas: Rapto das filhas de Leucipo, Rapto de Europa, Coração de Maria de Médicis e outras.
Polônia - Nicolau Copérnico (1473-1543): seu trabalho girou em torno da revolução da órbita celeste. Ele contestava que a Terra fosse o centro do Universo e dava a ideia da teoria heliocêntrica.
Inglaterra - Isaac Newton (1642-1727): descobriu as leis da gravitação universal.
Itália - Galileu Galilei (1564-1642): foi um grande pesquisador nas áreas de matemática, física, astronomia. Estudou a aceleração nas quedas dos corpos e anunciou o princípio da inércia.
França - René Descartes (1595-1650): chamado o pai do racionalismo, criou a geometria analítica e fez descobertas na física, escrevendo o tratado sobre a luz.
Alemanha - Johannes Kepler (1571-1630): estudou as leis dos movimentos dos planetas e conseguiu apresentar teorias sobre o planeta Marte.
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